Início » 2013 » julho

Arquivo mensal: julho 2013

Vitamina D auxilia a livrar o cérebro da placa de Alzheimer

PARA UMA ORIENTAÇÃO EXPRESSA ENVIE EMAIL PARA: juliocaleiro@hotmail.com

placas-y-neuronas

Em 29 de julho de 2013, por Dr. Júlio Caleiro, nutricionista. Fone do consultório: (35) 3531-8423.

Um artigo publicado em 8 de julho de 2011, no Journal Fluids and Barriers of the CNS, descreveu uma pesquisa realizada por uma equipe da Universidade de Tohoku, no Japão, em que encontraram uma função desempenhada pela vitamina D em limpar o cérebro de beta amilóide, considerado um composto químico que se acumula em placas no cérebro dos pacientes com doença de Alzheimer.

Os autores do estudo sugerem que há uma relação entre os níveis de vitamina D no sangue e o risco de doença de Alzheimer. O professor Tesuya Terasaki e equipe da Escola de Pós-Graduação da Universidade Tohuko de Ciências Farmacêuticas injetaram em ratos uma dose de vitamina D3, e em outro grupo um composto de ervas (grupo controle). Os animais foram examinados para determinar a taxa de depuração e os níveis de beta-amilóide do cérebro depois de 24 horas.

A taxa de eliminação de beta-amilóide através da barreira sanguínea do cérebro foi 1,3 vezes maior em animais que receberam a vitamina D, em comparação com o grupo controle. Após 24 horas, os níveis endógenos de beta amilóide foram significativamente menores no grupo tratado com a vitamina D.

Página no Facebook: https://www.facebook.com/NutricaoNoTratamentoEPrevencaoDeDoencas

Referência:

Ito S, et al. “1-alpha,25-Dihydroxyvitamin D3 Enhances Cerebral Clearance of Human Amyloid-Β Peptide(1-40) from Mouse Brain across the Blood-Brain Barrier.” Fluids Barriers CNS. 8 (2011): 20.

Chá verde [EGCG] combate o câncer com eficiência

tratamento_para_cancer

By Dr. Júlio Caleiro, nutricionista. Fone do consultório: (35) 3558-1919.

O chá verde é particularmente rico em polifenóis conhecidos como catequinas saudáveis, o mais abundante é o chamado ‘epigalocatequina galato‘ (EGCG). Este potente antioxidante é eficaz em face dos efeitos dos radicais livres (Mayo Clin Proc. 2007 Jun;82(6):725-32, Life Sci. 2007 Jul 26;81(7):519-33) que são culpados comuns no envelhecimento e em doenças crônicas degenerativas. Um estudo japonês informou recentemente que tomar uma única dose de extrato de chá verde melhorou a capacidade antioxidante do plasma saudável em adultos (Int Heart J. 2007 Nov;48(6):725-32).

Os estudos de laboratório sugerem que as funções do EGCG em nível celular interferem favoravelmente ao organismo contra vários tipos de cânceres, incluindo câncer de mama (Cancer Detect Prev. 2007 Nov 29; Cancer Biol Ther. 2007 Sep 1;6(12); ), pâncreas (Front Biosci. 2008;13:440-52) boca (J Oral Pathol Med. 2007 Nov;36(10):588-93.), cólon (Biosci Biotechnol Biochem. 2007 Oct;71(10):2442-50.) e próstata (Oncogene. 2007 Nov 12; Crit Rev Food Sci Nutr. 2007;47(8):711-9.).

Sean Eddy, PhD da Boston University School of Medicine, diz que: o chá verde funciona em vários níveis de proteção da prevenção ao tratamento e bloqueio da inflamação e do câncer. Estudos no Japão mostraram que beber doses de chá verde por dia pode ter um efeito protetor em pacientes em remissão do câncer de mama em estágio inicial. O chá verde ou EGCG (epigalocatequina galato) foi demonstrado [em laboratório] em inibir cada tipo de célula de cancro. Também foi demonstrado que atuam como um antitrombótico, agente redutor do colesterol, antiviral, antibacteriano e antiinflamatório, o que explicaria o efeito protetor do chá verde em doenças do coração”.

Em nível celular, o EGCG dirige sinais celulares que BLOQUEIAM a atividade nociva ou perigosa, que pode levar a características do crescimento descontrolado de células do câncer (Front Biosci. 2008;13:2191-202.). O chá verde foi demonstrado em suprimir o crescimento do tumor, bloqueando a angiogênese, ou a formação de novos vasos sanguíneos que abastecem o tumor (Front Biosci. 2008;13:440-52., Life Sci. 2007 Apr 3;80(17):1578-85).

Leucemia (câncer no sangue)

As primeiras pesquisas indicam que o chá verde ou EGCG (polifenol saudável presente no chá verde) pode ajudar a combater a leucemia linfocítica crônica, a forma de leucemia (câncer no sangue), que afetam adultos. Investigadores da Mayo Clinic descobriram que o EGCG ajuda a destruir as células de leucemia em cultura, interrompendo a comunicação entre as células cancerosas. EGCG levou células de leucemia a morrer em 8 de 10 amostras de células de leucemia testadas em um laboratório (Blood. 2004 Aug 1;104(3):788-94.)

Câncer de pulmão

Dr. Luis Romariz, médico pós graduado Harvard Medical School, e pela Medical School of Yale University, informa o seguinte:

Beber chá verde poderá ajudar a proteger os fumadores do cancro do pulmão, Segundo as conclusões de um recente estudo. Os cientistas descobriram que quem bebia pelo menos uma chávena de chá verde, que é rico em antioxidantes, ficava com um riso de contrair cancro do pulmão 13 vezes menor em relação com os que não bebiam chá. O risco entre fumadores/não fumadores, a beber chá verde era 5 vezes menor para o cancro do pulmão. Este estudo foi efectuado na Tailândia onde as pessoas bebem imenso chá verde. O cientista-chefe do estudo I-Hsin Lin, da Chung Shan Medical University declarou: “ O cancro do pulmão é a principal causa de morte entre todos os tipos de cancro na Tailândia. O chá, particularmente o chá verde, tem sido objecto de muita atenção porque os seus polifenois são potentes antioxidantes, e as infusões têm demonstrado efeito inibidor sobre a génese tumoral.” (fonte:http://anti-envelhecimento.blogs.sapo.pt/150739.html).

Para que surtam os efeitos desejados, as dosagens deverão ser avaliadas em um acompanhamento médico ou nutricional de acordo com a necessidade específica de cada pessoa.

Agende sua consulta e aplique os fundamentos da nutrição funcional em seu tratamento de saúde!

Referências científicas:

1. Farabegoli F, Barbi C, Lambertini E, Piva R. (-)-Epigallocatechin-3-gallate downregulates estrogen receptor alpha function in MCF-7 breast carcinoma cells. Cancer Detect Prev. 2007 Nov 29.
2. Thangapazham RL, Passi N, Maheshwari RK. Green tea polyphenol and epigallocatechin gallate induce apoptosis and Inhibit Invasion in human breast cancer cells. Cancer Biol Ther. 2007 Sep 1;6(12).
3. Shankar S, Ganapathy S, Hingorani SR, Srivastava RK. EGCG inhibits growth, invasion, angiogenesis and metastasis of pancreatic cancer. Front Biosci. 2008;13:440-52.
4. Ho YC, Yang SF, Peng CY, Chou MY, Chang YC. Epigallocatechin-3-gallate inhibits the invasion of human oral cancer cells and decreases the productions of matrix metalloproteinases and urokinase-plasminogen activator. J Oral Pathol Med. 2007 Nov;36(10):588-93.
5. Kim M, Murakami A, Ohigashi H. Modifying effects of dietary factors on (-)-epigallocatechin-3-gallate-induced pro-matrix metalloproteinase-7 production in HT-29 human colorectal cancer cells. Biosci Biotechnol Biochem. 2007 Oct;71(10):2442-50.
6. Siddiqui IA, Malik A, Adhami VM, et al. Green tea polyphenol EGCG sensitizes human prostate carcinoma LNCaP cells to TRAIL-mediated apoptosis and synergistically inhibits biomarkers associated with angiogenesis and metastasis. Oncogene. 2007 Nov 12.
7. Yu HN, Shen SR, Yin JJ. Effects of metal ions, catechins, and their interactions on prostate cancer. Crit Rev Food Sci Nutr. 2007;47(8):711-9.
8. Seely D, Mills EJ, Wu P, Verma S, Guyatt GH. The effects of green tea consumption on incidence of breast cancer and recurrence of breast cancer: a systematic review and meta-analysis. Integr Cancer Ther. 2005 Jun;4(2):144-55.
9. Lee YK, Bone ND, Strege AK, et al. VEGF receptor phosphorylation status and apoptosis is modulated by a green tea component, epigallocatechin-3-gallate (EGCG), in B-cell chronic lymphocytic leukemia. Blood. 2004 Aug 1;104(3):788-94.
10. Meeran SM, Katiyar SK. Cell cycle control as a basis for cancer chemoprevention through dietary agents. Front Biosci. 2008;13:2191-202.
11. http://anti-envelhecimento.blogs.sapo.pt/150739.html
12. Lifeextension.com

Quais os nutrientes indispensáveis no tratamento da OSTEOPENIA E OSTEOPOROSE?

osteoporose

By Dr. Julio Caleiro, nutricionista. Fone do consultório (35) 3531-8423.

Segundo o médico PhD nutrólogo e cardiologista, Dr. Lair Ribeiro, “a osteoporose é uma das principais causas de impossibilidade de locomoção e morte na população idosa“. Osteoporose é definida como uma redução da densidade óssea, que propicia a geração de fraturas. Avanços científicos têm revelado que a etiologia da osteoporose resulta não apenas de desequilíbrios hormonais, mas também do estresse oxidativo, nível elevado de açúcar no sangue, inflamação, e componentes da síndrome metabólica (Clarke 2010, Confavreux de 2009, Lieben 2009; Zhou 2011).

A osteoporose é caracterizada pela perda de cálcio dos ossos. Do outro lado, há a aterosclerose que é caracterizada pelo inverso, isto é, pelo afluxo excessivo de cálcio para dentro das paredes arteriais. A medicina tradicional tem negligenciado o papel crucial que os micronutrientes desempenham neste equilíbrio de cálcio. Sabe-se, por exemplo, que a insuficiência de vitamina K contribui para esse equilíbrio saudável (Baldini 2005, Abedin 2004, McFarlane 2004, D’Amelio 2009).

Produtos farmacêuticos, tais como o Fosamax Actonel ® ®, mostraram um sucesso limitado, e estão associados com alguns efeitos secundários potencialmente graves, incluindo a fibrilação atrial e osteonecrose da mandíbula (Jager 2003, Howard 2010). Estas drogas trabalham principalmente inibindo as células responsáveis pela quebra do tecido ósseo, mas negligenciam vários outros fatores responsáveis pela osteoporose (Roelofs 2010, Varenna 2010). Embora estas drogas aumentem a densidade óssea, todavia interrompem o ciclo natural da regeneração e da reabsorção que é importante para a efetiva resistência do osso (Abrahamsen 2010).

O tratamento para a osteoporose envolve adoção de hábitos saudáveis de vida (dieta apropriada, exercícios físicos, ingestão correta de água) e uso de micronutrientes indispensáveis, vejamos alguns dos principais deles:

1. Vitamina K2-MK7: nas últimas décadas, cientistas perceberam que a vitamina K2 é um co-fator essencial para a produção da proteína principal do osso, a osteocalcina (Bugel 2008, Iwamoto 2006). Enzimas dependentes da vitamina K produzem mudanças na osteocalcina que lhe permitem ligar firmemente compostos de cálcio que dão ao osso sua força incrível (Bugel 2008, Wada de 2007, Rezaieyazdi 2009). Através de diversas ações a vitamina K pode ajudar a prevenir e tratar algumas das condições mais incapacitantes associadas com o avançar da idade, incluindo osteoporose, doença arterial coronariana e coágulos sanguineos. Tal como a vitamina D, a vitamina K é também essencial para prevenir a acumulação de cálcio nas paredes arteriais (Okura 2010). Pessoas com níveis mais baixos de vitamina K estão em maior risco de calcificação das principais artérias (Okura 2010). Baixo nível de vitamina K e uso de anticoagulantes, como Varfarina (que antagonizam a ação da vitamina K, gerando um processo chamado de carboxilação) estão associados com baixa densidade mineral óssea e aumento do risco de fratura (Rezaieyazdi de 2009, Binkley 2009). A suplementação com vitamina K2 foi comprovado por acelerar a formação de proteínas dos ossos (Koitaya 2009).

Indivíduos que fazem uso de Varfarina e evitam a vitamina K (por estarem preocupados que possa interferir com a terapia anticoagulante) também podem se beneficiar da suplementação. Em um estudo, demonstrou-se que uma baixa dose de vitamina K ingerida por pacientes que faziam terapia anticoagulante ajudou a estabilizar o tempo de coagulação (Reese, 2005). E, esta investigação foi confirmada em outros estudos, logo, pacientes que estão em terapia anticoagulante que estão interessados em complementar com vitamina K2 (MK7) devem discutir com seus médicos a real possibilidade para a ingestão das baixas doses desta importante vitamina.

O médico Dr. Luis Romariz, pós-graduado pela Harvard Medical School, e pela Medical School esclarece que:

“A suplementação a longo prazo com a vitamina K2 aumenta a massa óssea e a resistência dos ossos, pois facilita a deposição do cálcio onde ele é preciso – nos ossos – evitando a sua deposição nas artérias (aterosclerose) ou nos ligamentos (“bicos de papagaio”). Felizmente os nossos pacientes há muito que fazem esta vitamina conjuntamente com a vitamina D.” (fonte: http://anti-envelhecimento.blogs.sapo.pt/350384.html).

2. Magnésio: regula o transporte ativo de cálcio em seres humanos (Aydin 2010), e promove uma melhoria da mineralização óssea e contribui, assim, para uma redução da freqüência de fraturas. (Sojka 1995).
3. Boro: é essencial para a saúde dos ossos (Volpe, 1993). O seu efeito principal está na interação com os minerais magnésio e cálcio, e também pelo seus efeitos anti-inflamatórios (Scorei 2011). Estudos demonstraram que a suplementação de boro estimula a formação de osso e inibe a reabsorção óssea (Xu, 2006).
4. Vitamina D3 e cálcio: é a terapia mais usual, recomendada pela medicina convencional. Segundo o médico Dr. Joseph Mercola, o uso da suplementação de cálcio e vitamina D3 deve ser feita, NECESSARIAMENTE, juntamente com a vitamina K2. A vitamina D3 aumenta a absorção de cálcio pelo organismo, mas quem o direciona para os ossos é a vitamina K2. Assim, alerto fortemente que para que o cálcio não trabalhe contra você, com calcificações de áreas moles do corpo, é que ao usar suplementos a base de vitamina D3 e cálcio, utilize, também, a vitamina K2-Mk7. (Weston A Price Foundation February 13, 2008), para que o cálcio seja direcionado para os ossos. Para mais detalhes, acesse este estudo: http://www.westonaprice.org/fat-soluble-activators/x-factor-is-vitamin-k2

Dr. Gabriel de Carvalho, nutricionista funcional, explica o tratamento da osteoporose pela nutrição funcional, veja:

Aplique a nutrição funcional em seu tratamento de saúde!

Referências:
1. Clarke BL, Khosla S. Physiology of bone loss. Radiol Clin North Am. 2010 May;48(3):483-95.
2. Confavreux CB, Levine RL, Karsenty G. A paradigm of integrative physiology, the crosstalk between bone and energy metabolisms. Mol Cell Endocrinol. 2009 Oct 30;310(1-2):21-9.
3. Lieben L, Callewaert F, Bouillon R. Bone and metabolism: a complex crosstalk. Horm Res. 2009 Jan;71 Suppl 1:134-8. Epub 2009 Jan 21.
4. Zhou Z and Xiong WC. RAGE and its ligands in bone metabolism. Front Biosci (Schol Ed). 2011 Jan 1;3:768-76.
5. Baldini V, Mastropasqua M, Francucci CM, D’Erasmo E. Cardiovascular disease and osteoporosis. J Endocrinol Invest. 2005;28(10 Suppl):69-72.
6. Abedin M, Tintut Y, Demer LL. Vascular calcification: mechanisms and clinical ramifications. Arterioscler Thromb Vasc Biol. 2004 Jul;24(7):1161-70.
7. McFarlane SI, Muniyappa R, Shin JJ, Bahtiyar G, Sowers JR. Osteoporosis and cardiovascular disease: brittle bones and boned arteries, is there a link? Endocrine. 2004 Feb;23(1):1-10.
8. D’Amelio P, Isaia G, Isaia GC. The osteoprotegerin/RANK/RANKL system: a bone key to vascular disease. J Endocrinol Invest. 2009;32(4 Suppl):6-9.
9. Jager M, Wild A, Krauspe R. Osteonecrosis and HELLP-Syndrome. Z Geburtshilfe Neonatol. 2003 Nov-Dec;207(6):213-9.
10. Howard PA, Barnes BJ, Vacek JL, Chen W, Lai SM. Impact of bisphosphonates on the risk of atrial fibrillation. Am J Cardiovasc Drugs. 2010;10(6):359-6
11. Roelofs AJ, Thompson K, Ebetino FH, Rogers MJ, Coxon FP. Bisphosphonates: molecular mechanisms of action and effects on bone cells, monocytes and macrophages. Curr Pharm Des. 2010;16(27):2950-60.
12. Varenna M, Gatti D. [The role of rank-ligand inhibition in the treatment of postmenopausal osteoporosis]. Reumatismo. 2010 Jul-Sep;62(3):163-71.
13. Abrahamsen B. Adverse effects of bisphosphonates. Calcif Tissue Int. 2010 Jun;86(6):421-35.
14. Bredella MA, Torriani M, Ghomi RH, et al. Determinants of bone mineral density in obese premenopausal women. Bone 2011 Apr 1;48(4):748-54. Bugel S. Vitamin K and bone health in adult humans. Vitam Horm. 2008;78:393-416.
15. Iwamoto J, Takeda T, Sato Y. Role of vitamin K2 in the treatment of postmenopausal osteoporosis. Curr Drug Saf. 2006 Jan;1(1):87-97.
16. Wada S, Fukawa T, Kamiya S. [Osteocalcin and bone]. Clin Calcium. 2007 Nov; 17(11):1673-7.
17. Rezaieyazdi Z, Falsoleiman H, Khajehdaluee M, Saghafi M, Mokhtari-Amirmajdi E. Reduced bone density in patients on long-term warfarin. Int J Rheum Dis. 2009 Jul;12(2):130-5.
18. Okura T, Kurata M, Enomoto D, et al. Undercarboxylated osteocalcin is a biomarker of carotid calcification in patients with essential hypertension. Kidney Blood Press Res. 2010;33(1):66-71.
19. Binkley N, Harke J, Krueger D, et al. Vitamin K treatment reduces undercarboxylated osteocalcin but does not alter bone turnover, density, or geometry in healthy postmenopausal North American women. J Bone Miner Res. 2009 Jun;24(6):983-91.
20. Koitaya N, Ezaki J, Nishimuta M, et al. Effect of low dose vitamin K2 (MK-4) supplementation on bio-indices in postmenopausal Japanese women. J Nutr Sci Vitaminol (Tokyo). 2009 Feb;55(1):15-21.
21. Reese AM, Farnett LE, Lyons RM, et al. Low-dose vitamin k to augment anticoagulation control. Pharmacotherapy. 2005;25(12):1746-51.
22. Aydin H, Deyneli O, Yavuz D, et al, Short-term oral magnesium supplementation suppresses bone turnover in postmenopausal osteoporotic women. Biol Trace Elem Res. 2010 Feb;133(2):136-43.
23. Volpe SL, Taper LJ, Meacham S. The relationship between boron and magnesium status and bone mineral density in the human: a review. Magnes Res. 1993 Sep;6(3):291-6.
24. Scorei RI, Rotaru P. Calcium Fructoborate-Potential Anti-inflammatory Agent. Biol Trace Elem Res. 2011 Jan 28.
25. Xu P, Hu WB, Guo X, et al. [Therapeutic effect of dietary boron supplement on retinoic acid-induced osteoporosis in rats]. Nan Fang Yi Ke Da Xue Xue Bao. 2006 Dec;26(12):1785-8.
26. http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2012/05/16/vitamins-d-and-k2-reduce-osteoporosis.aspx#_edn4
27. http://anti-envelhecimento.blogs.sapo.pt/350384.html
28. Vitamina K2, A Irrevogável Vitamina Antienvelhecimento, Dr. Lair Ribeiro.

Chá Verde promove perda de peso de modo efetivo e saudável

PARA “INDICAÇÃO EXPRESSA” ENVIE EMAIL PARA – juliocaleiro@hotmail.com
———————————–

perda_peso

By Dr. Júlio Caleiro, nutricionista. Fone do consultório: (35) 3558-1919.

Um estudo realizado pela Universidade de São Paulo – USP, liderada pela pesquisadora Gabrielle Aparecida Cardoso, verificou-se que o consumo de chá verde(Camellia sinensis) promoveu uma significativa perda de peso nas participantes desta pesquisa. No estudo, foram divididos em grupos de mulheres que:

1. Ingeriram chá verde sem atividade física;
2. Ingeriram placebo sem atividade física; o
3. Ingeriram chá verde com atividade física;
4. Ingeriram placebo com atividade física.

Após dois meses, o grupo que ingeriu o chá verde sem atividade física perdeu peso em média de 5,7 kg, com redução da circunferência de cintura de 5.7cm. O grupo placebo que não realizou atividade física não perdeu peso, e ainda, este grupo apresentou ganho de massa gorda em 2,1%. Observe que o chá verde promoveu perda de peso e redução de circunferência de cintura nas participantes que sequer realizaram atividade física, algo, realmente, surpreendente.

Agora analisaremos os resultados dos grupos que realizaram atividade física, um usando chá verde e outro placebo. O grupo que ingeriu o chá verde com atividade física teve a composição corporal modificada: com perda de gordura e ganho de massa muscular. Verificou-se que as diferenças entre os dois grupos foram significativas, o grupo do chá verde tiveram resultados muito melhores que o grupo placebo, quanto a perda de gordura e ganho de músculos. Houve uma perda de gordura em 10,3% contra 4,4% do grupo placebo (que também realizou atividade física), e redução da circunferência da cintura em 9,2cm contra 2,4cm do grupo placebo. As diferenças entre os dois grupos foram bastante relevantes!

Esses resultados constatados pela equipe de pesquisadores da USP, comprova o efeito termogênico do chá verde. A pesquisadora Gabrielle concluiu que: “Seu consumo aliado à prática de exercício físico auxilia na redução do triglicérides, ganho de força muscular, ganho de massa magra e na redução da massa gorda. O aumento da força muscular é maior quando o chá verde é consumido anterior à prática dos exercícios propostos”.

É bom ressaltar que este não é o único estudo relatando uma melhora no metabolismo ou perda de peso/gordura promovida pelo consumo de chá verde. Há outros estudos indicando o mesmo efeito. Citarei mais alguns.

Um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition descobriu que o extrato de chá verde aumentou significativamente o gasto de energia (uma medida do metabolismo) em adultos, além de aumentar a queima de gordura. Quando os homens fizeram a suplementação com chá verde, três vezes ao dia, o gasto energético de 24 horas aumentou em 4%! Os homens suplementados com o chá verde tiveram uma queima de 79 calorias por dia a mais que os homens que não realizaram a suplementação. O aumento do gasto de energia veio de queima de gordura (Am J Clin Nutr. 1999 Dec;70(6):1040-5.).

E mais outro estudo, o uso de chá verde em adutos moderadamente obesos, após 3 meses, resultou em uma redução de 4,5% no peso corporal e diminuição de 4,5% na circunferência da cintura (Phytomedicine. 2002 Jan;9(1):3-8).

O médico Dr. Mark Hyman, autor do livro ‘Ultrametabolism’, informa que “o chá verde é termogênico e pode ajudar a acelerar o metabolismo e promover o emagrecimento”.

Todavia, vale ressaltar, que a dose do chá verde deve ser indicada na forma correta e individualizada. Há momentos adequados para sua ingestão e inserção no programa alimentar. Caso contrário, corre-se o risco de os efeitos não serem os melhores esperados, ou ainda, trazer efeitos indesejados. Em razão disso, faça esta suplementação com acompanhamento de um nutricionista ou médico, para que avalie, inclusive, a qualidade do produto a ser utilizado para esse fim.

Referências:

1. Cardoso, Gabrielle Aparecida. Efeito do consumo de chá verde aliado ou não ao treinamento de força sobre a composição corporal e taxa metabólica de repouso em mulheres com sobrepeso ou obesas (link: http://www.usp.br/agen/?p=71504)
2. Dulloo AG, Duret C, Rohrer D, et al. Efficacy of a green tea extract rich in catechin polyphenols and caffeine in increasing 24-h energy expenditure and fat oxidation in humans. Am J Clin Nutr. 1999 Dec;70(6):1040-5.
3. Chantre P, Lairon D. Recent findings of green tea extract AR25 (Exolise) and its activity for the treatment of obesity. Phytomedicine. 2002 Jan;9(1):3-8.
4. Ultrametabolism: The Simple Plan for Automatic Weight Loss. Mark Hyman. M.D.

Uso de medicamentos para dormir aumenta os riscos de morte em cinco vezes

prog_insonia

By Dr. Júlio Caleiro, nutricionista. Fone do consultório: (35) 3558-1919.

Pessoas que fazem uso constante de medicamentos para dormir apresentam mais do que cinco vezes o risco de morte se comparados aos que não utilizam medicamentos. É o que diz a pesquisa publicada no British Medical Journal (BMJ).

Isso não é só.

Verificou-se que os riscos para a saúde aumentam em vários sentidos, não importando a quantidade de pílulas ingeridas. Quatro pílulas em um ano é uma dose suficiente para aumentar em três vezes o risco de morte. Dezoito pílulas por ano quadruplicará esse risco.

E qual a solução para quem sofre de insônia?

A insônia pode ter uma causa multifatorial, algo que pode ser realmente tratado se conhecida a causa. Adotar hábitos saudáveis de vida é o primeiro passo para tratar de distúrbios de sono (ex: atividades físicas regulares e boa ingestão de água). Além disso, de maneira geral, os seguintes suplementos apresentam uma eficácia cientifica comprovada na indução de um sono natural, gerando, assim saúde:

1. MELATONINA (substância produzida na glândula pineal durante a noite) pode auxiliar na produção de um sono saudável, independentemente da causa da insônia. Uma revisão de 15 estudos do sono em adultos saudáveis, cientistas verificaram que a administração de melatonina reduziu significativamente a latência do sono (quantidade de tempo necessário para adormecer) enquanto aumentou a eficiência do sono (porcentagem de tempo gasto na cama dormindo) e aumento da duração total do sono.

2. TRIPTOFANO: Diversos estudos relatam uma melhoria na qualidade do sono após suplementação com triptofano(J Psychiatr Res. 1982;17(2):107-13; Psychopharmacology (Berl). 1983;80(2):138-42). Mesmo utilizando baixas doses de triptafano, comprovou-se que sua suplementação aumentou a qualidade do sono por alongar a quantidade de tempo gasto em fase mais profunda do sono (J Nerv Ment Dis. 1979 Aug;167(8):497-9).

3. MAGNÉSIO: muito dos casos de insônia ocorre em casos de grande ansiedade. Um dos principais minerais que pode auxiliar significativamente no Transtorno de Ansiedade Generalizada é o MAGNÉSIO (Curr Med Res Opin. 2004 Jan;20(1):63-71).

4. VALERIANA: Além do magnésio, o fitoterápico VALERIANA (Valeriana officiaonalis), na forma de extrato, tem sido utilizado com muita eficácia na redução de ansiedade. Em estudos clínicos recentes, tem sido demonstrado que uma certa dose diária de extratos de raiz de valeriana é tão eficaz como o medicamento Diazepam na redução da ansiedade (Phytother Res, 2002; 16(7): 650–54; Phytomedicine, 2006; 13(6): 383–87; Nepal Med Coll J, 2007; 9(1): 36–39; Phytother Res, 2006; 20(2): 96–102). O extrato de valeriana utilizado junto com Melissa officinalis (outra erva que combate a ansiedade) suprimiu de forma significativa a ansiedade em seres humanos.

Referências:
1. Sleep May 1, 2010; 33(5): 585-92
2. Treating insomnia: use of drugs is rising despite evidence of harm and little meaningful benefit. BMJ 2004; 329:1198-1199. – See more at: http://www.drrondo.com/tomando-remedios-para-dormir-voce-esta-fazendo-isso-errado#sthash.AKJBQb4k.dpuf
3. The Treatment of Sleep Disorders with Melatonin”. Developmental Medicine and Child Neurology, 1994; 36:97-107. –
4. Brzezinski A, Vangel MG, Wurtman RJ, et al. Effects of exogenous melatonin on sleep: a meta-analysis. Sleep Med Rev. 2005 Feb;9(1):41-50.
5. Andreatini R, Sartori VA, Seabra ML, Leite JR: sEffect of valepotriates (valerian extract) in generalized anxiety disorder: a randomized placebo- controlled pilot study. Phytother Res, 2002; 16(7): 650–54
6. Muller SF, Klement S: A combination of valerian and lemon balm is effective in the treatment of restlessness and dyssomnia in children. Phytomedicine, 2006; 13(6): 383–87
7. Kennedy DO, Little W, Haskell CF, Scholey AB: Anxiolytic effects of a combination of Melissa officinalis and Valeriana offi cinalis during laboratory induced stress. Phytother Res, 2006; 20(2): 96–102
8. Bhattacharyya D, Jana U, Debnath PK, Sur TK: Initial exploratory observational pharmacology of Valeriana wallichii on stress management: a clinical report. Nepal Med Coll J, 2007; 9(1): 36–39
9. http://www.drrondo.com/tomando-remedios-para-dormir-voce-esta-fazendo-isso-errado